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  • Foto do escritor: Jonatas Oliveira
    Jonatas Oliveira
  • 29 de set.
  • 2 min de leitura

Será que o conceito de casamento evoluiu ou ainda estamos presos às expectativas de gerações passadas?

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No passado, ter alguém para compartilhar os desafios, as conquistas e a rotina era fonte de bem-estar e segurança. Hoje, continua sendo. Assim como em tantas áreas da vida, as “coisas de casal” parecem se repetir nos ciclos familiares. 


Casar

E, por mais que pesquisas mostrem que pessoas casadas relatam níveis de felicidade mais altos do que as solteiras, se isso não foi vivido nas gerações anteriores da nossa família, tendemos a acreditar que não será possível para nós também. A verdade é que não é o casamento em si que garante satisfação, mas a qualidade do vínculo.


Se conseguirmos deixar de lado crenças herdadas de sistemas familiares marcados por casamentos infelizes e pensarmos em como fazer diferente, podemos começar pelos velhos clichês: comunicação, apoio e propósito. É isso que permite enfrentar problemas juntos com respeito, ter a certeza de contar com o outro em momentos difíceis e alinhar sonhos para fortalecer a caminhada a dois.


Cada casamento constrói sua própria identidade. Para alguns, a felicidade pesa mais do que o dinheiro. Para outros, a realização está em ter filhos ou em desenvolver projetos compartilhados. O essencial é como o casal lida com os desafios da conjugalidade. O “amor romântico”, por si só, não sustenta uma relação. Amizade, companheirismo e confiança são os elementos que mantêm viva a vontade de construir uma história longa a dois.


Casar

E o que se espera de um cônjuge atualmente?


Que seja melhor amigo, alguém com quem rir, conversar e dividir a vida. Que seja parceiro nas tarefas, dividindo responsabilidades de forma justa. Que seja cúmplice e incentivador, apoiando sonhos pessoais e profissionais. Que seja porto seguro emocional, oferecendo escuta e acolhimento. Diante de tantas expectativas, não é de estranhar que alguns escolham não se candidatar a essa posição.


O casamento evoluiu. Hoje, as pessoas pensam mais antes de tomar essa decisão, buscam independência e experiências individuais antes de se unirem a alguém e reconhecem novas formas de união. Isso mostra que a instituição se ampliou para refletir a diversidade da sociedade atual.


Atualmente, a maioria de nós não adere mais a ideias ultrapassadas sobre o casamento, optando por uma escolha madura. As pessoas não se casam mais por obrigação, e sim por escolha. E essa escolha pede consciência, esforço e disposição para cultivar relações baseadas em respeito, amizade e igualdade.


E você, já desenvolveu a sua própria ideia sobre o que significa essa mudança de status?


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