Intimidade conjugal começa com um bom diálogo.
- Jonatas Oliveira
- há 5 dias
- 3 min de leitura

Sobre o que é este post:
A nutrição do amor, a comunicação eficaz e o respeito aos limites do cônjuge são pilares essenciais para a intimidade no relacionamento.
A sintonia entre um casal não aparece do nada e não é só na cama que ela acontece. Ela nasce e se fortalece no jeito que vocês conversam. Falar e, principalmente, escutar com atenção e de coração é uma das maiores provas de carinho que existe num relacionamento. E, como tudo o que a gente constrói, exige paciência.
Mudar jeitos antigos de agir não acontece de um dia para o outro. É normal dar umas escorregadas no caminho. Isso não quer dizer que você falhou, mas sim que algo está mudando. Continuar tentando, com carinho com você mesmo e com a parceria, é o melhor caminho.

Planejar não estraga o amor. Fortalece.
Alguns casais torcem o nariz para a ideia de “marcar” hora para ficar juntos. Acham que perde a graça, a espontaneidade. Mas a realidade é que, na correria do dia a dia, quem não se organiza dificilmente consegue dar atenção ao que realmente importa.
Combinar um encontro especial, reservar tempo para um bom papo, marcar uma saída no fim de semana, nada disso faz o amor ser menos verdadeiro. Pelo contrário: mostra que o relacionamento é tão importante que merece um lugar de destaque na rotina de vocês.
Planejar o tempo a dois é um jeito de cuidar do sentimento. Mostra que você se importa, que tem responsabilidade com a relação e que quer fortalecer o vínculo sempre, e não só nos intervalos entre uma tarefa e outra.

Conversar é escutar com o coração.
Aquela comunicação na defensiva, em que cada frase é uma desculpa ou uma forma de se proteger, é um veneno que vai matando a intimidade aos poucos. Quando um se fecha ou rebate tudo o que o outro diz, o diálogo morre. E junto com ele, morre a chance de resolver os problemas e de se conectar de verdade.
Uma conversa respeitosa começa por reconhecer que o outro é gente como a gente. Sua parceria é, antes de tudo, uma pessoa: com sentimentos, fraquezas, desejos e jeitos de ver a vida. Tratar o outro com respeito não significa concordar sempre, mas validar que ele existe e que o que ele sente e vive é importante.
Aceitar as diferenças é fundamental para a conexão íntima.
Uma coisa que costuma acabar em briga entre casais é a diferença na vontade de transar. Homens e mulheres sentem essa vontade de jeitos diferentes, não só por causa dos hormônios, mas por tudo o que afeta o emocional da relação.
Para muitos homens, essa vontade costuma ser mais constante, mesmo quando as coisas não vão bem no emocional. Para muitas mulheres, é mais ligada à qualidade da relação, à atenção, ao toque sem malícia, ao carinho recebido no dia a dia.
Quanto antes a gente entender essas diferenças e parar de esperar que o outro reaja exatamente como nós, mais chances teremos de encontrar um jeito de acolher os dois lados com carinho e respeito.

A intimidade sexual se constrói fora do quarto também.
A vida sexual não começa só na hora do toque físico. Ela é resultado de um monte de carinhos, emoções, conversas e gestos que acontecem durante o dia.
Se não acontecer uma troca de ideias, de sentimentos e de companheirismo entre o casal e se não houver partilha, escuta, empatia e bom humor, dificilmente vai dar certo a entrega na hora da intimidade.
Manter os canais de comunicação abertos, mesmo nas pequenas conversas do dia a dia, é o que faz o desejo pela parceria durar por muito tempo.
Lembre-se:
Relacionamentos que evoluem são aqueles em que ambos estão dispostos a mudar, ouvir e construir. E isso começa com um bom diálogo.
Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
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