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Paternagem

  • Foto do escritor: Jonatas Oliveira
    Jonatas Oliveira
  • 28 de dez. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de jul.


Pai e criança andando na praia ao por do sol

Sobre o que é este post:

Cuidado e amorosidade nos vínculos familiares


É preciso “paternar”?

Partindo do entendimento de que a paternagem é assumir as responsabilidades por um filho e se tornar alguém especial e essencial para o seu desenvolvimento, a resposta é: sim!

 

Nem sempre a notícia de um filho é esperada e mesmo desejada, mas é um fato transformador. E quando se fala de paternagem, os holofotes se voltam para aqueles que, diante de tal notícia, “se transformam” em verdadeiros cuidadores. Aquele que busca aperfeiçoar o cuidado, aprender com outros bons pais, que se importa com o fortalecimento do laço afetivo, que age, que apoia, que entende a relevância da sua figura na vida de alguém ainda tão dependente.

 

Não é difícil saber que você está no caminho certo, se você é um pai que está construindo uma família na qual os seus filhos são felizes, aprendem valores e se sentem amados, são ouvidos, acolhidos e cuidados por você. E se essa é a visão da sua família sobre você, é um bom sinal!

 

Quando há um pai presente e cuidador, ele se torna um modelo de comportamento saudável e tem um papel ativo e reconhecido no lar, não limitando a sua capacidade de cuidar.

 

Aliás, nos lares em que os homens são mais ativos nas atividades domésticas e há divisão de tarefas (independentemente das atividades profissionais) os conflitos ocorrem com menor frequência. Isso também cria um ambiente mais saudável onde todos cooperam, todos "funcionam bem" e as crianças acompanham esse desenvolvimento apresentando menos dificuldades (preguiça, agressividade, insegurança, birras etc.).

 

Ou seja, os valores e responsabilidades não se restringem a uma questão de gênero e com isso não se espera apenas um "instinto materno", mas o exercício da amorosidade e nutrição psicológica de todos (pais, mães e demais cuidadores).

 

Não há uma fórmula para se criar um lar perfeito. No entanto, nas famílias em que há comunicação, abertura, cordialidade, amor, reconhecimento, estímulo e apoio é pouco provável que haja insatisfação.

 

E, assim como as outras figuras de cuidado, o pai não deixará de exercer a sua autoridade quando houver necessidade de conversas mais sérias com as crianças maiores e adolescentes que já estão em fase de aprender sobre limites e responsabilidades pessoais. O bom exercício da parentalidade é ganho para toda a família.

 

Finalizo com esta importante declaração de Jessica Valenti: "Quando somos crianças, nossos pais são o centro do mundo e, consequentemente, imitamos seu amor (ou negligência)"


Que você seja imitado no amor/cuidado que tem ofertado!


Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.


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