- Jéssyca Martins
- há 5 dias
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Se não podemos contar com quem amamos, com quem dividimos a vida, com quem mais poderíamos?
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Até quando você vai guardar tudo aí dentro? Essa pergunta ecoa em muitos corações cansados de conter o que sentem. É comum ouvirmos frases como “venho guardando tudo só para mim há anos”, “não quero preocupar minha família” ou “não choro na frente dos meus filhos”. Mas, ao tentar proteger os outros das nossas dores, acabamos nos afastando deles, e, muitas vezes, de nós mesmos.

O medo de ser um fardo, de demonstrar vulnerabilidade ou de ser julgado, faz com que muitas pessoas silenciem suas emoções. Contudo, o silêncio prolongado não cura; ele pesa. Guardar demais é como encher um copo que, cedo ou tarde, transborda.
Se não podemos contar com quem amamos, com quem dividimos a vida, com quem mais poderíamos? As relações verdadeiras se fortalecem quando há espaço para o afeto, a escuta e também para a dor.
Além disso, é importante lembrar que a reciprocidade é a base de qualquer vínculo saudável. Se você se mostra presente quando o outro precisa, por que acreditar que não merece o mesmo cuidado? Amar também é permitir-se ser cuidado. Falar, chorar e pedir ajuda não são sinais de fraqueza, são expressões de humanidade.
Guardar tudo pode parecer um ato de força, mas, na verdade, é uma forma silenciosa de sofrimento. Permita-se compartilhar o que sente, abrir espaço para o diálogo e acolher o próprio coração. As relações só se tornam verdadeiramente significativas quando há troca, quando o “estou aqui por você” vale nos bons e nos maus momentos. Afinal, cuidar um do outro é o que torna o viver mais leve e o amor mais real.













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