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- Relações Tóxicas e Responsabilidade Afetiva
Sobre o que é este post: Conduta responsável nas relações Há relações que se tornam tóxicas pela falta de responsabilidade ou de compromisso dos envolvidos. Para quem está de fora dessas relações é fácil identificar sinais de abuso, negligência, opressão e outros. Mas não é tão fácil para quem está envolvido. Isso porque “o amor” ou o desejo de que tudo dê certo pode levar a pessoa a acreditar que o relacionamento vai melhorar. De qualquer forma, nunca é demais observar o comportamento e os discursos desse alguém com quem se quer construir uma experiência amorosa. Dê atenção aos comportamentos e/ou falas destacadas a seguir: Já afirmou algumas vezes que não gosta ou não se sente preparada/o para compromissos; Não consegue ou não sabe elogiar, mas faz críticas com muita facilidade e frequência; Costuma comparar a relação atual com relações passadas, indicando que já foi mais feliz com outras pessoas; Continua paquerando ou flertando com outras pessoas porque não acredita na longevidade da relação atual; Desaparece de vez em quando e volta querendo retomar como se nada tivesse acontecido; Há declarações do tipo: “a gente nunca vai dar certo”; Há desejo e atração física, mas é perceptível que não há nada mais em comum; Não há envolvimento com amizades ou familiares, a relação tende a isolar o casal; Não há cuidado e atenção. A relação é distante e se preza muito mais pela individualidade. Se você identificou a presença da maioria desses comportamentos no seu relacionamento é importante tomar decisões para que vocês alinhem o que querem juntos, pois com o passar do tempo se torna insustentável a convivência e a experiência “amorosa” acaba deixando uma marca muito ruim e delicada de tratar. A frustração, a sensação de perda de tempo e a baixa autoestima infelizmente se instalam muito facilmente em quem acreditou que poderia ser feliz e se dá conta de que, na verdade, só se machucou. Levine e Heller, estudiosos das relações humanas e das interações em casal, relatam que existem “tipos” que não conseguem se conectar e permanecer em um casamento ou relacionamento mais sério que requer compromisso. Isso acontece porque ao longo do seu desenvolvimento, essa pessoa pode ter aprendido a “fugir” de qualquer possibilidade de ser responsável por outra pessoa e acaba se distanciando da parceria sempre que percebe as coisas indo muito bem. Nem sempre há uma intenção de magoar, mas a ferida é inevitável porque há alguém esperando receber amor e há alguém que não consegue ofertar esse amor. Se você se identifica como esse alguém que não consegue se dedicar a um compromisso sério e duradouro, mas gostaria, é provável que não se sinta bem nos relacionamentos e já tenha percebido que o histórico é de muita mágoa pelo caminho... Você pode buscar ajuda para se entender melhor e ser uma parceria melhor para quem você ama. Se você se identifica como a pessoa que sofre por se dedicar demais e nunca receber cuidado, compromisso e atenção, você pode trabalhar as suas vulnerabilidades, fortalecer o seu amor próprio e aprender a ingressar nos relacionamentos sem se tornar tão dependente deles. Finalmente, existem inúmeras combinações para o amor. É por isso que não deveríamos permanecer em uma relação que obviamente não nos faz bem. Não é bom para ninguém permanecer em relações destrutivas por acreditar que não terá outra chance para amar ou receber amor. É preciso amar primeiro quem você é para depois oferecer amor ao outro. Assim, você saberá quando se doar mais valerá a pena. Assim você se dará conta de que é preciso ter responsabilidade afetiva com os outros (e com você). Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Paternagem
Sobre o que é este post: Cuidado e amorosidade nos vínculos familiares É preciso “paternar”? Partindo do entendimento de que a paternagem é assumir as responsabilidades por um filho e se tornar alguém especial e essencial para o seu desenvolvimento, a resposta é: sim! Nem sempre a notícia de um filho é esperada e mesmo desejada, mas é um fato transformador. E quando se fala de paternagem, os holofotes se voltam para aqueles que, diante de tal notícia, “se transformam” em verdadeiros cuidadores. Aquele que busca aperfeiçoar o cuidado, aprender com outros bons pais, que se importa com o fortalecimento do laço afetivo, que age, que apoia, que entende a relevância da sua figura na vida de alguém ainda tão dependente. Não é difícil saber que você está no caminho certo, se você é um pai que está construindo uma família na qual os seus filhos são felizes, aprendem valores e se sentem amados, são ouvidos, acolhidos e cuidados por você. E se essa é a visão da sua família sobre você, é um bom sinal! Quando há um pai presente e cuidador, ele se torna um modelo de comportamento saudável e tem um papel ativo e reconhecido no lar, não limitando a sua capacidade de cuidar. Aliás, nos lares em que os homens são mais ativos nas atividades domésticas e há divisão de tarefas (independentemente das atividades profissionais) os conflitos ocorrem com menor frequência. Isso também cria um ambiente mais saudável onde todos cooperam, todos "funcionam bem" e as crianças acompanham esse desenvolvimento apresentando menos dificuldades (preguiça, agressividade, insegurança, birras etc.). Ou seja, os valores e responsabilidades não se restringem a uma questão de gênero e com isso não se espera apenas um "instinto materno", mas o exercício da amorosidade e nutrição psicológica de todos (pais, mães e demais cuidadores). Não há uma fórmula para se criar um lar perfeito. No entanto, nas famílias em que há comunicação, abertura, cordialidade, amor, reconhecimento, estímulo e apoio é pouco provável que haja insatisfação. E, assim como as outras figuras de cuidado, o pai não deixará de exercer a sua autoridade quando houver necessidade de conversas mais sérias com as crianças maiores e adolescentes que já estão em fase de aprender sobre limites e responsabilidades pessoais. O bom exercício da parentalidade é ganho para toda a família. Finalizo com esta importante declaração de Jessica Valenti: "Quando somos crianças, nossos pais são o centro do mundo e, consequentemente, imitamos seu amor (ou negligência)" Que você seja imitado no amor/cuidado que tem ofertado! Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Terapia de casal:
Sobre o que é este post: O que podemos esperar da Terapia de Casal O processo terapêutico para casais é um espaço de acolhimento e reflexão, onde o casal pode compreender melhor a dinâmica da relação e encontrar caminhos para fortalecê-la. Cada casal carrega uma história única, construída ao longo do tempo, marcada por momentos de alegria, desafios e aprendizados. Na terapia, essa trajetória é revisitada para entender como a relação se desenvolveu e quais fatores influenciaram sua construção. Durante o processo, as principais demandas do casal são exploradas. Questões como dificuldades na comunicação, divergências de expectativas, desgastes emocionais, desafios na vida íntima e conflitos do cotidiano são trazidas à tona com o objetivo de compreender suas origens e impactos. A terapia oferece um espaço seguro para que ambos expressem seus sentimentos, necessidades e frustrações, favorecendo o diálogo aberto e respeitoso. Os desafios enfrentados ao longo da relação também são abordados, permitindo que o casal compreenda padrões de comportamento que podem estar dificultando a harmonia. Muitas vezes, problemas repetitivos e mal-entendidos são resultado de dinâmicas inconscientes que se consolidaram ao longo do tempo. Ao identificar essas questões, é possível trabalhar para transformá-las, promovendo maior equilíbrio e bem-estar na relação. A evolução para um relacionamento mais saudável requer comprometimento e disposição para mudanças. No decorrer da terapia, o casal aprende a desenvolver habilidades como escuta ativa, empatia e respeito às diferenças. Além disso, são incentivados a construir estratégias para lidar com desafios futuros de maneira mais madura e colaborativa. A terapia de casal não busca culpados, mas sim soluções. O objetivo é fortalecer o vínculo, ampliar o entendimento mútuo e proporcionar ferramentas para que a relação se torne mais satisfatória e equilibrada. Quando ambos estão dispostos a se comprometer com esse processo, os benefícios se estendem para além do relacionamento amoroso, refletindo também no crescimento pessoal de cada um. Finalmente, uma relação saudável requer atenção e investimento das pessoas que a constroem. Cuide bem do seu relacionamento. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Ciúme: Normal ou Patológico?
Sobre o que é este post: Comportamento possessivo e inseguro nas relações de casal O ciúme é um fenômeno emocional complexo, envolvendo receio, medo, tristeza, raiva e até mesmo ideias infundadas de abandono, traição ou preterição. Está presente em diversas relações – não apenas entre casais, mas também com amigos, familiares, conquistas e até objetos simbólicos. No contexto amoroso, pode ser percebido de diferentes formas: como "prova de amor", "cuidado", "possessividade", "insegurança", "baixa autoestima" ou até "romance". Essas interpretações ajudam a explicar sua intensidade e frequência em cada indivíduo. O problema surge quando há um desequilíbrio na forma de lidar com esse sentimento, podendo se manifestar de maneira patológica. Quando o ciúme se torna patológico? Identificar o comportamento da companhia na relação é fundamental para a percepção sobre a sua saúde mental. Aqui vão alguns dos sinais que podem ajudar a perceber quando as atitudes representam "alerta": 1. Delírio de Ciúme e Infidelidade Aqui, a pessoa acredita ser traída, convencendo-se de que o parceiro tem múltiplos amantes e conspira contra ela, muitas vezes envolvendo amigos, vizinhos ou familiares. Apesar da desconfiança intensa, geralmente não há intenção de romper o relacionamento, evidenciando uma dependência emocional significativa. 2. Comportamento Possessivo As acusações também são infundadas, mas neste caso há um desejo explícito de controle sobre o outro, podendo incluir violência psicológica e restrições à liberdade do parceiro. Ambos os casos podem evoluir para formas de violência, tornando essencial um acompanhamento adequado para evitar agravamentos. Como diferenciar e tratar? Embora o ciúme delirante e o ciúme possessivo possam parecer semelhantes, fatores como a construção da relação, a história de vida do indivíduo, o ambiente familiar e a saúde mental ajudam a distingui-los. O tratamento deve ser buscado nos primeiros sinais de descontrole ou quando o sentimento passa a comprometer o bem-estar da relação e das pessoas envolvidas. Com reconhecimento do problema e adesão a terapias individuais ou de casal, é possível superar crises e, se necessário, reavaliar a continuidade do relacionamento. O importante é não ignorar os sinais e buscar ajuda sempre que necessário. Cuide-se! Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Carreira: como escolher o caminho certo para você?
Sobre o que é este post: Escolha para o futuro profissional Você já se sentiu perdido ao pensar sobre sua carreira? Se sim, saiba que não está sozinho! Escolher uma profissão pode ser um desafio, especialmente quando as opções parecem infinitas e tão diferentes entre si. É comum surgirem dúvidas: Devo priorizar o dinheiro, o prazer, a satisfação ou o reconhecimento? E quando há pressão da família ou dos amigos para seguir um caminho que não é exatamente o que queremos? A verdade é que a construção de uma carreira é algo muito pessoal e, para fazer uma escolha assertiva, é essencial conhecer bem as próprias vulnerabilidades e reconhecer a própria capacidade, entre outras coisas (habilidades, talentos, preferências, gostos...). Ter afinidade com uma profissão e sentir que pertence a uma determinada área faz toda a diferença para uma trajetória profissional de sucesso e realização. Dicas para uma escolha profissional mais consciente Não escolha uma profissão apenas para agradar os outros. Boa parte da sua vida será dedicada ao trabalho. A decisão precisa ser sua! Investigue sobre a carreira que te interessa. Conheça o mercado de trabalho, os desafios e as oportunidades. É importante estar bem informado para se preparar para uma jornada e não ser pego em surpresas. Simule diferentes cenários. Imagine-se em diferentes áreas e perceba como se sente em cada uma. Isso pode ajudá-lo a entender o que realmente faz sentido para você. Se você quer um direcionamento mais claro e assertivo, a Orientação Profissional pode ser uma grande aliada nesse momento. Entre em contato e agende a sua sessão. Será um prazer te ajudar a encontrar o seu caminho! Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Autoestima: o que é e como encontrar o equilíbrio?
Sobre o que é este post: Cuidado e valorização pessoal Você já parou para pensar no valor que dá a si mesmo? A autoestima não é apenas sobre se sentir bem ocasionalmente, mas sim sobre como você se percebe ao longo da vida, considerando suas experiências, escolhas, relações e os espaços que ocupa no mundo. Mas o que acontece quando a Autoestima está em desequilíbrio? Quando a Autoestima está baixa: Se você tem dificuldade em se valorizar e se respeitar, isso pode trazer sofrimento. Alguns sinais comuns incluem: Relacionamentos abusivos Negação das suas próprias necessidades e desejos Sensação constante de insegurança e incapacidade Ansiedade e depressão E se a Autoestima for alta demais? Valorizar-se é essencial, mas o excesso pode gerar problemas. Quando a autoestima é exagerada, a pessoa pode: Acreditar que sempre está certa e não considerar outras opiniões Subestimar riscos e limites Dificultar os relacionamentos ao agir de forma inflexível ou arrogante O equilíbrio é a chave! Uma Autoestima saudável permite que você reconheça suas qualidades e vulnerabilidades sem se menosprezar ou se supervalorizar. Pessoas com essa consciência tendem a: Tomar decisões mais assertivas Enfrentar desafios com mais confiança Manter relacionamentos saudáveis e respeitosos Ter autonomia sem se tornar dependente ou abusivo Entender que o crescimento é um processo contínuo Como construir uma Autoestima equilibrada? Evite comparações e competitividade desnecessária – Cada pessoa tem sua jornada. Não aceite nem faça críticas destrutivas – O respeito começa em você. Abandone a ideia de perfeição – Ela simplesmente não existe. A Psicoterapia pode ajudar? Sim! A terapia é um espaço para você se conhecer melhor, entender como se coloca no mundo e identificar possíveis fatores que impactam sua autoestima. Se algo está te impedindo de se sentir bem consigo mesmo, um acompanhamento psicológico pode fazer toda a diferença. Se precisar de apoio, entre em contato! Seu bem-estar importa. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Jogo de Apostas: um caminho sem volta?
Sobre o que é este post: Os problemas de saúde mental enfrentados por alguns apostadores e como é possível tratá-los. O jogo pode parecer uma distração inofensiva no início, mas basta uma aposta para entrar em um ciclo perigoso. A euforia de ganhar e o desespero de recuperar perdas fazem com que muitos não consigam parar. Mas até que ponto vale a pena arriscar? Nunca aposte! O perigo da primeira jogada. Pode parecer apenas diversão, mas a primeira aposta abre caminho para algo maior. A vontade de recuperar perdas é o que mantém muitas pessoas presas ao jogo, tornando difícil sair antes de sofrer consequências graves. O vício silencioso: “Ninguém Sabe Que Eu Jogo”. O jogo pode se tornar um segredo. Muitas pessoas escondem o problema por vergonha ou medo do julgamento, tentando manter a aparência de controle. Mas ignorar a situação só piora o problema. O primeiro passo para mudar é reconhecer a dificuldade e buscar ajuda. Joguei muito e perdi: o Ciclo da Ilusão. Apostar gera a falsa esperança de que “na próxima eu recupero tudo”. No entanto, as perdas costumam ser cada vez maiores. Se você sente que já perdeu mais do que deveria, talvez seja hora de buscar apoio psicológico para reconstruir sua vida financeira e emocional. Apostar causa dependência? Sim! O cérebro responde ao jogo de forma semelhante a outras dependências químicas. A sensação de prazer momentâneo ativa um ciclo viciante, tornando difícil parar sem ajuda. Isso acontece porque o sistema de recompensa cerebral reforça o comportamento, levando à compulsão. Por que não consigo parar? Se você já tentou parar de apostar e não conseguiu, saiba que isso não é falta de força de vontade. O jogo ativa mecanismos cerebrais que dificultam o controle, e o apoio psicológico pode ser essencial para entender esses processos e encontrar estratégias para sair dessa armadilha. Se você ou alguém próximo enfrenta esse problema, saiba que existe tratamento. Buscar ajuda pode ser o primeiro passo para recuperar o controle da sua vida. Cuide-se! Você pode agendar a sua consulta hoje mesmo para iniciar um tratamento adequado. Valorize o seu tempo cuidando bem de você. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Transtorno do Jogo: quando apostar se torna um problema
Sobre o que é este post: Cuidado em saúde mental para quem sofre com prejuízos relacionados ao jogo de apostas. Para algumas pessoas, jogar e apostar são apenas formas de entretenimento. Mas para quem sofre com o Transtorno do Jogo, essa prática pode se tornar um ciclo destrutivo, difícil de reconhecer e ainda mais difícil de abandonar. O fácil acesso, os estímulos constantes e as promessas de grandes ganhos tornam a saída desse universo um desafio. Além disso, existe um estigma cruel: muitos enxergam o "perdedor" como alguém que não soube jogar direito ou foi "burro"— o que só aumenta a vergonha e dificulta a busca por ajuda. Sinais de alerta: quando o jogo deixa de ser apenas um passatempo. Embora os sintomas possam surgir em até um ano, muitas pessoas já vivenciam seus efeitos antes disso. Veja alguns sinais de que o jogo pode ter se tornado um problema: Apostas cada vez mais altas, sem noção do valor do dinheiro Irritabilidade ou estresse intenso ao tentar parar Oscilações de humor e descontrole emocional Pensamentos obsessivos sobre estratégias para ganhar Usar o jogo como escape emocional e sentir culpa após perder Contração de dívidas e tentativas de recuperá-las no próprio jogo Mentiras sobre o jogo e a origem do dinheiro ganho Isolamento social, mantendo contato apenas com outros jogadores Nem todas as pessoas que apostam desenvolvem esse transtorno. Algumas encaram o jogo como puro entretenimento, cientes dos riscos e sem alimentar a ilusão do grande prêmio. No entanto, para quem vê nas apostas uma solução financeira, o risco de desenvolver a compulsão aumenta significativamente. Será que o jogo está te prejudicando? Reflita sobre essas perguntas: O jogo já te fez perder horas de trabalho ou estudo? Já causou problemas na sua vida familiar ou afetou sua reputação? Você já jogou para tentar pagar dívidas ou resolver dificuldades financeiras? Já sentiu remorso ou arrependimento após apostar? Após perder, sentiu uma necessidade urgente de recuperar o dinheiro? Já vendeu algo ou pediu dinheiro emprestado para continuar jogando? Já negligenciou suas necessidades ou as da sua família por conta do jogo? Já jogou mais tempo do que pretendia ou para fugir de preocupações? Já pensou em cometer um ato ilegal ou até em se autodestruir devido ao jogo? Se você respondeu "sim" a algumas dessas questões, talvez seja hora de buscar ajuda profissional. O que fazer agora? Se você enfrenta esse problema, não precisa de julgamentos, mas de acolhimento, apoio e tratamento adequado. Sair desse ciclo não é fácil, mas é possível! Se já conseguiu superar essa fase, fale sobre sua experiência com familiares e amigos da sua confiança. Alguém pode estar precisando saber que também consegue vencer essa batalha. E se você precisa de ajuda para recuperar o controle da sua vida, entre em contato e agende sua sessão. Você não está sozinho nessa jornada de cuidado. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- O que aprendi com Marshall B. Rosenberg e a Comunicação Não Violenta
Sobre o que é este post: Lições da Comunicação Não Violenta. Quando conheci a Comunicação Não Violenta (CNV), através do trabalho incrível de Marshall B. Rosenberg, percebi que viver em harmonia vai muito além de “falar com calma” ou “evitar brigas”. Aprendi que comunicação é ponte, é cuidado, é conexão. E, principalmente, aprendi que antes de conversar com o outro, a gente precisa aprender a se escutar. Compartilho aqui algumas das lições mais valiosas que levo comigo e que, quem sabe, também possam te inspirar: 1. Cada olhar é um universo Nem sempre conseguimos enxergar a situação inteira. Temos o nosso ponto de vista, claro, mas e o do outro? Aprendi que é preciso ir além do julgamento e buscar compreender o que existe por trás das atitudes. Antes de criticar, vale a pena perguntar, acolher e tentar sentir com o coração do outro. 2. Quando não expressamos o que sentimos, todo mundo sente Sabe quando alguém fica em silêncio, mas o clima pesa? Quando necessidades importantes são ignoradas ou não comunicadas, o desconforto transborda. Por isso, falar do que sentimos, com sinceridade e respeito, alivia e aproxima. 3. Todos nós temos as mesmas necessidades básicas Queremos ser livres para sonhar, criar, compartilhar, descansar, ser ouvidos, fazer escolhas com sentido e nos sentirmos seguros. O que muda é como cada um busca suprir essas necessidades. Reconhecer isso nos ajuda a entender os conflitos e a criar mais empatia. 4. Há coisas que o dinheiro nunca vai comprar Rosenberg me lembrou da beleza que não cabe em moldes, da paz no lar, do toque que acolhe, da ordem que organiza a alma, da inspiração que move os dias. Quando focamos só no que é material, perdemos a chance de perceber essas riquezas sutis, mas fundamentais. 5. Humildade abre portas (e corações) Ser humilde não é se diminuir, é permitir que as pessoas se sintam à vontade ao nosso lado. Quem age com arrogância, cobrança ou comportamento mimado afasta até quem mais ama. 6. O óbvio precisa ser dito Aprendi que não dá para supor que o outro sabe, entende ou percebe. É preciso explicar, perguntar, ajustar, repetir. A boa comunicação exige intenção e clareza. 7. A calma é a melhor conselheira Sem calma, a gente se perde nos achismos e oferece respostas impulsivas, sem solução. Respirar antes de agir evita muitos tropeços. 8. A violência contra o outro começa dentro da gente Todo ataque que lançamos ao mundo já machucava dentro. Por isso, antes de reagir com agressividade, vale olhar para as próprias dores e cuidar delas com carinho. 9. Responsabilidades podem ser liberdade disfarçada Aquilo que parece obrigação também pode ser escolha. E quando a gente entende por que faz o que faz, as tarefas diárias ganham propósito e leveza. 10. Nutrir ressentimento trava a vida Alimentar raiva e rancor não faz mal só ao outro — faz mal a nós mesmos. Quem quer crescer precisa esvaziar a bagagem emocional e dar espaço para sentimentos que realmente nutrem a alma. 11. Menos julgamento, mais autocuidado O caminho da paz inclui olhar menos para o que os outros fazem e mais para o que a gente precisa. Cuidar da saúde, respeitar os próprios limites, agradecer pelo que já tem e reconhecer que ninguém vive nem conquista nada sozinho. 12. Elogios não são o ponto final Por trás de cada conquista nossa existe uma rede invisível de pessoas, situações e recursos que contribuíram para aquilo acontecer. Celebrar o coletivo importa muito mais do que buscar aprovação individual. No fim das contas, praticar a Comunicação Não Violenta é sobre isso: Reconhecer o valor do outro, ser honesto com os próprios sentimentos, diminuir os julgamentos e fazer da paz uma escolha diária. E você? Já parou para pensar como anda se comunicando com as pessoas (e consigo mesmo)? Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Quando a depressão não parece tristeza
Sobre o que é este post: Dar atenção ao que sentimos e como está a nossa saúde mental Muita gente acredita que a depressão só existe quando há uma tristeza profunda e constante. Mas essa é apenas uma das formas mais conhecidas da doença. A verdade é que muitas pessoas vivem um episódio depressivo sem perceber, justamente porque não identificam essa tristeza como protagonista. A depressão pode assumir diferentes formas e surgir de várias causas. Além disso, a maneira como cada pessoa lida com a doença está muito ligada à sua cultura, experiências e crenças. Por isso, é importante estar atento a alguns sinais que podem indicar que algo não vai bem, mesmo quando não há um sentimento claro de tristeza. Sinais para prestar atenção: Se as tarefas do dia a dia começam a exigir um esforço enorme; Se a falta de cuidado pessoal se torna evidente; Se dores no corpo e doenças frequentes aparecem sem uma explicação médica clara; Se há um aumento na irritabilidade e perda de interesse por coisas que antes eram importantes; Se o autocuidado e a vaidade deixam de ser uma preocupação, como se “nada mais importasse”. Muitas vezes, a pessoa apenas se sente esgotada e desmotivada. Vai deixando as coisas para depois, perde o interesse no que antes lhe fazia bem e se acostuma a viver no automático. A correria do dia a dia pode disfarçar esses sintomas. Alterações no sono, no apetite, no humor e na energia são facilmente justificadas pelo estresse. A autocobrança excessiva, os pensamentos ruminantes sobre decisões erradas e o sentimento constante de culpa podem ser normalizados. Mas, lá no fundo, há um distanciamento da própria vida. Como se estivesse presente, mas sem real envolvimento. Como se nada mais fizesse sentido. O que fazer ao perceber tudo isso? A depressão pode estar disfarçada de raiva, culpa, cansaço extremo, impaciência, agitação ou até de uma constante sensação de inutilidade. Por isso, buscar ajuda é fundamental. O tratamento envolve um conjunto de cuidados: Psicoterapia, para compreender as causas e trabalhar estratégias de enfrentamento; Mudança de hábitos, incluindo sono regulado, alimentação equilibrada e atividades físicas; Medicação, quando necessário, sempre com acompanhamento médico; Comprometimento, para não abandonar o tratamento na primeira melhora. Se você sente que algo mudou e não consegue explicar exatamente o que está diferente, preste atenção. Especialmente se perceber que “esse não é você”. Não ignore os sinais. Buscar ajuda é um ato de cuidado e coragem. Você não precisa enfrentar isso sozinho. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- O que fazer com a adolescência?
Sobre o que é este post: A adolescência e os cuidados nessa fase da vida A adolescência é um período de transformações intensas, marcado pela busca de identidade, experimentação e construção da autonomia. Para os pais, mães e cuidadores, compreender esse movimento é essencial para oferecer apoio sem sufocar a individualidade do jovem. Buscar a própria identidade É comum que adolescentes busquem pertencimento fora do círculo familiar. Se você percebe que seu filho ou filha está adotando características muito diferentes das tradições da família, não há motivo para alarme. Antes de proibir ou incentivar qualquer mudança, é importante entender as influências por trás desse comportamento. Entrar em grupos diversificados A adolescência é uma fase de exploração, e fazer parte de diferentes grupos é fundamental para a ampliação das possibilidades de ser. Quanto mais variadas forem as experiências sociais, maior será o desenvolvimento do senso de pertencimento. Os pais devem manter um contato respeitoso com esses grupos, sem tentar modificá-los ou anulá-los. Questionar crenças e valores Dúvidas sobre em que acreditar são naturais, mesmo para aqueles que seguem a religião da família. Questionamentos, protestos e uma aparente "rebeldia" podem surgir. Em vez de impor crenças, abrir espaço para o diálogo é a melhor maneira de conduzir essas reflexões. Não querer a presença dos pais em tudo Se o adolescente prefere estar com amigos e manter conversas privadas, isso não significa falta de amor, mas sim o desenvolvimento de novos vínculos. Manter um equilíbrio entre liberdade e responsabilidade é fundamental. Quando os pais depositam confiança, o adolescente tende a se tornar mais independente e seguro. Fantasiar ou "intelectualizar" as coisas Fantasias ajudam a lidar com a intensidade das mudanças, e intelectualizar situações é uma forma de encontrar equilíbrio entre emoção e razão. Isso não significa que você tem um gênio em casa, nem que ele "vive no mundo da lua". Esses processos fazem parte do crescimento. Descoberta da sexualidade A adolescência é um momento de reconhecimento do corpo como desejante e desejado. O ideal é abordar a sexualidade com naturalidade, sem demonização ou exposição excessiva. Caso haja dificuldades nesse processo, o acompanhamento com um psicólogo pode ser um aliado importante para o autoconhecimento. O que é normal na adolescência? Mudanças frequentes de humor Experimentação de diferentes estilos e comportamentos Contradições e fases de intensa reflexão Necessidade de espaço e privacidade Dos 10 aos 19 anos, muitas transformações ocorrem. Com apoio da família, essa pode ser uma fase rica em aprendizado, aquisição de valores e desenvolvimento da autonomia. Quando se preocupar? Alguns sinais podem indicar que algo precisa de atenção especial: Apego excessivo aos pais e medo de interagir com o mundo Dependência extrema para tomar decisões Isolamento social e falta de pertencimento a qualquer grupo Falta de perspectiva sobre o futuro e sentimento de desvalorização Recusa em amadurecer e assumir responsabilidades A adolescência é uma fase de transição e, por isso, deve ser vivida com naturalidade. Não patologize comportamentos típicos desse momento, mas também esteja atento a sinais de sofrimento. Se houver dúvidas, um acompanhamento profissional pode oferecer suporte tanto para o adolescente quanto para a família. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Aprenda a relaxar: seu corpo e sua mente agradecem!
Sobre o que é este post: Como o relaxamento pode produzir mudanças significativas no nosso cotidiano. Relaxe! O relaxamento não é um luxo – é uma necessidade! Em meio à correria do dia a dia, desacelerar é essencial para manter o equilíbrio físico e mental. Relaxar nos ajuda a aliviar dores, reduzir o estresse, combater a fadiga, melhorar o desempenho em atividades físicas e até fortalecer nossos relacionamentos. Quando estamos mais tranquilos, conseguimos pensar com clareza, evitar decisões impulsivas, acolher desafios com mais leveza e enxergar as situações como realmente são – sem transformar tudo em um problema maior do que é. Além disso, o relaxamento favorece a autoestima. Ele nos permite valorizar a nós mesmos, as pessoas ao nosso redor e o mundo com um olhar mais crítico e construtivo, em vez de apenas nos sobrecarregarmos com cobranças e exigências. Preste atenção aos sinais de tensão Seu corpo sempre dá sinais quando algo não vai bem. Fique atento a sintomas como: Mudanças bruscas de humor; Dificuldade de concentração; Dores musculares e de cabeça frequentes; Sensação de esgotamento constante; Alterações no apetite (comer demais ou perder o interesse pela comida) Esses sinais podem indicar que sua mente e seu corpo estão sobrecarregados. Tente identificar a origem dessa tensão – trabalho, relacionamentos, estudos, família, projetos pessoais – e busque maneiras de aliviar essa carga. Pequenas ações para um grande alívio O relaxamento pode (e deve!) fazer parte da sua rotina. Algumas práticas simples podem ajudar: Atividades ao ar livre – Respirar um pouco de ar fresco e se conectar com a natureza faz toda a diferença. Conversas com pessoas queridas – Compartilhar sentimentos e pensamentos pode aliviar muita coisa. Automassagem – Um toque relaxante nos ombros, no pescoço ou nas mãos pode soltar a tensão acumulada. Desconectar-se das redes sociais – Estabeleça limites para não sobrecarregar a mente com informações excessivas. Exercícios de respiração – Algumas inspirações e expirações profundas já ajudam a trazer mais calma e foco. Se o estresse está interferindo no seu bem-estar e na sua rotina, considere buscar ajuda profissional. A terapia pode ser um ótimo caminho para encontrar mais equilíbrio e aprender estratégias personalizadas para lidar com os desafios da vida moderna. E você? O que faz para aliviar as preocupações do dia a dia? Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.