Você não está sozinha.
- Jéssyca Martins
- 14 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de jul.

Sobre o que é este post:
É possível sair de uma relação abusiva!
Infelizmente, ainda precisamos falar sobre violência contra a mulher.
Todos os dias, mulheres são vítimas de diferentes formas de agressão, muitas vezes dentro de seus próprios lares, vindas de quem deveria cuidar e proteger. É um tema doloroso, mas necessário. E se você, mulher, chegou até aqui com dúvidas, angústias ou em busca de um sinal: saiba que sim, é possível sair de uma relação abusiva. E mais do que isso, você merece viver uma vida segura, livre e com dignidade.
Você já percebeu que ele te afasta da sua família e amigos?
Que te machuca, física ou emocionalmente, e depois pede desculpas como se nada tivesse acontecido?
Que te humilha, te diminui na frente das pessoas ou em particular?
Você já se olhou no espelho e sentiu que não se reconhece mais, deixou de fazer o que gostava, parou de ir a lugares que te faziam feliz?
Esses são sinais de alerta.
A violência nem sempre começa com um tapa. Muitas vezes, ela é silenciosa, começa com palavras, com controle, com manipulações sutis.
E existem diferentes formas de violência:
Física: agressões, empurrões, tapas, socos, queimaduras, entre outros.
Psicológica: humilhações, ameaças, manipulação, isolamento, desvalorização.
Sexual: obrigar a ter relações sexuais sem consentimento, uso de chantagens, exposição.
Patrimonial: controlar ou tomar seus bens, documentos, dinheiro, impedir de trabalhar.
Moral: ofensas, calúnias, difamações que afetam sua reputação e dignidade.
Os impactos dessa violência vão muito além do que se vê. As consequências podem ser físicas (hematomas, inflamações, doenças crônicas), mentais e emocionais (ansiedade, depressão, estresse pós-traumático, baixa autoestima, isolamento), e até sexuais (dor, infecções, transmissão de ISTs, entre outras).
Mas sair de uma relação abusiva não é simples,
e você não precisa se sentir culpada por isso.
Há desafios reais como:
O ciclo da violência, que confunde e mantém o vínculo com o agressor;
A dependência emocional ou financeira;
O medo do julgamento e a falta de apoio familiar ou social;
A dificuldade de acesso a serviços de saúde, justiça e assistência social.
Apesar disso, existem caminhos possíveis e redes de apoio. Há profissionais preparados, grupos de acolhimento, instituições e políticas públicas voltadas à sua proteção. Você tem o direito de buscar ajuda e reconstruir sua vida, no seu tempo, com respeito e segurança.
Você merece viver em paz. E não está sozinha!
Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
Excelente! Mais pessoas precisam dessa informação.