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- A ansiedade do início da vida profissional.
Sobre o que é este post: Lidando com as expectativas, sentimentos e emoções enquanto se constrói uma carreira de sucesso. Tornar-se um profissional não é apenas obter um diploma ou conquistar um cargo. É, antes de tudo, um processo contínuo de lapidação interior. Requer presença, escuta atenta da realidade e uma prática diária que envolve compromisso e abertura. Esse percurso exige algo essencial, mas muitas vezes negligenciado: tolerância à angústia. Porque cada obstáculo no caminho profissional traz consigo um desconforto. E a grande tarefa está em aceitar essa inquietação como parte do processo, sem apressar etapas nem congelar expectativas. As ansiedades que surgem nesse caminho não são vilãs. Pelo contrário! Quando bem manejadas, são férteis. Alimentam um interior mais robusto, criativo e apto a se desenvolver em diversas direções. Afinal, raramente alguém começa a vida sabendo exatamente quais são seus talentos. É na caminhada, no fazer cotidiano, que dons adormecidos se revelam. E quase sempre, uma competência desperta outra como peças que se encaixam ao longo do tempo. A ansiedade nesse momento inicial da carreira se mostra como preparação natural para enfrentar desafios e ajudar naquele momento em que temos de avançar. Sucesso versus frustração Ir atrás de um sonho, quando mal planejado, pode se transformar em pesadelo. Idealizar um caminho que não considera seu perfil, suas limitações, suas necessidades reais e o momento de vida pode ser fonte de frustração. Muitos se lançam em cursos, especializações e certificações apenas para preencher lacunas internas. Fazem isso sem refletir sobre o que realmente está na raiz dessa busca. Poucas pessoas nascem com clareza vocacional. A maioria se descobre fazendo. Tenta, testa, erra e acerta. Aprofunda-se onde há alegria e sentido. E nesse movimento, percebe que vocação não é um ponto fixo, mas um terreno vivo e fértil que se cultiva com tempo e atenção. Hoje, vivemos sob uma pressão silenciosa para transformar a vida em desempenho: ser bem-sucedido, reconhecido, produtivo, intelectual e próspero. Mas é fundamental lembrar: o significado do viver transcende o trabalho. A vida é mais do que títulos, conquistas e cifras. Ela é feita de sentido, vínculos, tempo interior e aquilo que sustenta quem você é quando o mundo lá fora desmorona. Nesse sentido, ter sucesso não se relaciona com o quanto se lucra ou se conquista em termos de status. Na verdade, o sucesso real deve ser medido pelo bem-estar e a qualidade de vida, que são valores relativos para cada um. Incertezas fazem parte do processo A vida testará seus projetos, ideias, certezas. Você será, muitas vezes, destruído e reconstruído. O que fará diferença é saber do que é feito o seu centro e onde repousa sua essência. Aquele friozinho na barriga sempre estará por perto quando você decidir encarar novos (ou antigos) desafios. Ele se chama ansiedade também, mas não serve para paralisar você. Se em algum momento os sentimentos "ruins" vierem com o objetivo de paralisar, você perceberá e poderá contar com ajuda profissional. Ter isso em mente já deixa tudo um pouco mais leve. As dúvidas e curiosidades também não precisam se aliar ao medo na criação de cenários apavorantes. Você sempre pode recorrer ao autoconhecimento, se redescobrir, se validar e se acolher. Porque, no fim das contas, ter uma boa vida profissional não exige exatamente sucesso ou prosperidade material. Exige conexão com o que se faz, sentido no que se constrói, e integridade com quem se é. Estamos todos em desenvolvimento. Vamos juntos? Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Os homens são mais propensos à agressividade?
Sobre o que é este post: Agressividade em homens e a possibilidade de acolhimento Essa pergunta não tem uma resposta simples e ainda é cercada de estigmas, generalizações e desinformação. É possível encontrarmos em pesquisas e estudos diferentes tendências: enquanto algumas apontam que a agressividade pode diminuir com o tempo ou com o casamento, outras revelam uma prevalência maior desse comportamento entre homens, especialmente em contextos de violência doméstica ou crimes violentos. E, embora as estatísticas revelem a prevalência da agressividade e do comportamento violento em contextos masculinos, a violência não é uma característica exclusiva do gênero masculino. Este texto propõe dialogar sobre isso, respeitando a diversidade do ser e não generalizando as masculinidades. Explicações para a agressividade em alguns homens: É relevante falar sobre fatores que influenciam o comportamento agressivo em alguns homens e observar que não são todas as pessoas que desenvolvem comportamento violento ou agressivo, apesar desses fatores. A questão hormonal A testosterona, hormônio predominante no corpo masculino, é frequentemente associada à agressividade. No entanto, ela não age sozinha e seu impacto depende de outros elementos, como o ambiente, a saúde mental e o histórico de vida do indivíduo. A agressividade “provocada” pela testosterona não é necessariamente a violência e pode se revelar em irritabilidade, mau humor, intolerância e agitação. Lembrando que não apresentar esses “sintomas” não significa desequilíbrio hormonal, muito menos ausência de “macheza”. Na realidade, o autocontrole permite que muitos homens lidem bem com a própria agressividade usando-a quando necessário para as atividades do cotidiano. A questão da criação e o contexto social A maneira como os homens são educados influencia diretamente sua forma de lidar com emoções. Muitos são ensinados, desde cedo, a reprimir sentimentos, o que pode gerar comportamentos explosivos, dificuldade de diálogo e agressividade. Os ambientes para aprender a lidar com a agressividade ou desenvolvê-la inadequadamente são aqueles onde os meninos estão experimentando sentimentos e emoções: o lar, a comunidade, a escola, as instituições. Quando meninos são expostos à negligência, violência, comunicação agressiva e outros dessa natureza, não é raro que se tornem homens mais propensos ao comportamento agressivo “negativo” e usem a violência como recurso. A questão da Saúde Mental Quadros como depressão, ansiedade e dependência de álcool ou outras substâncias estão frequentemente associados ao aumento de comportamentos agressivos, especialmente quando a pessoa não recebe tratamento adequado ou não conta com apoio emocional. Transtornos de humor, como a depressão e a ansiedade, podem gerar irritabilidade, dificuldade para lidar com frustrações e baixa tolerância a situações estressantes, o que contribui para reações agressivas. O uso abusivo de substâncias afeta diretamente o funcionamento do cérebro, podendo prejudicar o controle dos impulsos e favorecer episódios de raiva e agressividade. Além disso, o isolamento social, a ausência de vínculos afetivos e o descaso com a saúde mental agravam ainda mais esse cenário, tornando o indivíduo mais vulnerável a desenvolver comportamentos agressivos. É importante destacar que esses quadros muitas vezes se sobrepõem (uma pessoa pode apresentar depressão e, ao mesmo tempo, lidar com a dependência química), o que eleva significativamente o risco de agressividade. Por isso, buscar tratamento especializado e apoio emocional é essencial não apenas para reduzir os comportamentos agressivos, mas também para promover o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa. Ser agressivo não é um destino O comportamento agressivo e violento não é uma característica inevitável dos homens. A agressividade está na natureza e é uma força mobilizadora, mas não se pode fazer uso dela indiscriminadamente. Opressão, violência, intolerância, hostilidade, intimidação e outros semelhantes são comportamentos aprendidos e/ou condicionados por fatores sociais, históricos, emocionais e biológicos. E, como quaisquer outros comportamentos, podem ser transformados. Assim, é possível submeter a pessoa que não consegue lidar com a própria raiva a um tratamento que lhe possibilite o gerenciamento adequado. Existem outros caminhos possíveis. Agir com violência e usar a agressividade de modo negativo não é nato. Você pode enfrentar o problema? Nem todos os homens são agressivos. As generalizações contribuem para o estigma e a dificuldade de lidar com o problema. A agressividade varia entre indivíduos, e reconhecer isso é o primeiro passo para abordagens mais eficazes e humanas. Falar sobre "agressividade masculina" é, acima de tudo, abrir espaço para refletir sobre saúde mental, masculinidades e a cultura de violência. É importante desconstruir modelos de virilidade que incentivam o autoritarismo, a repressão emocional e a dominação. E é preciso investir em estratégias educativas, políticas públicas, campanhas de conscientização e suporte psicológico que incentivem os homens a desenvolver habilidades de diálogo, empatia e autorregulação emocional. A psicoterapia se mostra como espaço de acolhimento e compreensão da pessoa e das suas vulnerabilidades. Reconhecer a dificuldade de lidar com a raiva, a agressividade e a facilidade em se envolver em situações vexatórias por comportamentos violentos é o primeiro passo para encontrar novas maneiras de ser e agir no mundo. Lidar com o comportamento violento ou agressivo não é impossível. É possível com estratégias e novas perspectivas. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- O peso da depressão pode ser aliviado com o cuidado adequado.
Sobre o que é este post: A depressão e o acolhimento necessário para tratar a doença que atinge milhares de pessoas. A depressão é um estado clínico que transcende o sofrimento emocional. Seus efeitos reverberam no corpo, na mente e na maneira como o indivíduo se relaciona consigo mesmo e com o mundo. Não se trata apenas de tristeza passageira: os impactos podem incluir prejuízos na memória, no raciocínio, na tomada de decisões e na autoestima. Observa-se ainda um comprometimento significativo da energia vital, do apetite, do sono e da capacidade de sentir prazer, inclusive naquilo que antes era fonte de alegria. Na depressão, a autonomia, o senso de valor pessoal e a habilidade de gerir a própria vida podem ficar profundamente abalados. E apesar de ser um adoecimento que afeta milhares de pessoas, infelizmente, ainda é cercado por desinformação, silêncio e julgamentos. O que ainda impede tantas pessoas de buscarem ajuda? 1. O medo do julgamento social. Muitos ainda se recolhem em silêncio por temerem parecer frágeis, desajustados ou “doentes demais”. O estigma permanece um dos principais obstáculos à procura por auxílio psicológico. 2. A desinformação. Há quem, equivocadamente, associe a depressão à fraqueza de caráter, à ausência de fé ou a uma questão puramente volitiva. Essa visão distorcida não apenas invalida a dor do outro, como também agrava o sofrimento emocional. 3. A falta de orientação. Nem sempre é fácil reconhecer os sinais de que algo está fora do eixo. Muitas pessoas sabem que algo não vai bem, mas não conseguem nomear o que sentem e não sabem por onde começar. O cuidado pode estar mais próximo do que parece. Reconhecer a própria vulnerabilidade não é um sinal de fracasso, mas um gesto de coragem e maturidade emocional. É comum que ofereçamos ajuda ao outro com mais naturalidade do que a permitimos para nós mesmos. No entanto, permitir-se ser cuidado é um ato de autocompaixão. A psicoterapia é um espaço ético, técnico e acolhedor. Na clínica psicológica, cada história é ouvida com respeito; cada dor é validada e compreendida com profundidade. Não se trata de julgamentos, mas de caminhos possíveis para reconstrução e alívio. Se você (ou alguém que lhe é caro) tem enfrentado um cansaço que parece não passar, alterações no sono, sentimentos de inadequação ou perda de interesse pela vida, isso merece atenção. A depressão, quando negligenciada, pode se agravar. Mas quando acolhida, pode ser tratada com seriedade e esperança. A psicoterapia não apaga o passado, mas oferece novos começos. Buscar ajuda é um gesto de força, não de fraqueza. É o início de um processo de reorganização interna, de reencontro consigo e de resgate da leveza possível. O tratamento psicológico é indicado porque ele pode ser transformador. Se você entende que precisa de tratamento, busque essa ajuda. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Entenda o TDAH de Perto!
Sobre o que é este post: Você já ouviu falar em TDAH, o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade? Muita gente pensa que é só uma pessoa agitada ou que não consegue prestar atenção. Mas não é bem assim! O TDAH é uma condição do cérebro que faz com que a pessoa tenha bastante dificuldade em manter o foco e/ou seja bem agitada e impulsiva. E isso atrapalha de verdade a vida dela, seja nos estudos, no trabalho ou com os amigos. Para saber se alguém tem TDAH, os médicos, psicólogos e profissionais de saúde usam um "guia" chamado DSM-5, que tem umas regrinhas bem claras. Vamos falar sobre elas agora! Os sintomas que duram Para o diagnóstico, a pessoa precisa apresentar alguns sintomas por pelo menos seis meses, e eles têm que ser mais intensos do que o esperado para a idade dela, causando problemas no dia a dia. Esses sintomas se dividem em duas áreas: Desatenção e Hiperatividade & Impulsividade. Desatenção Aqui, a pessoa precisa ter seis ou mais desses sintomas (ou cinco, se for adolescente mais velho ou adulto, a partir dos 17 anos): Vive perdendo o foco em tarefas ou conversas. Comete erros por puro descuido. Tem dificuldade para ouvir, seguir instruções ou terminar o que começa. É bem desorganizada. Foge de tarefas que exigem muito esforço mental. Perde objetos com frequência. Se distrai facilmente com qualquer coisa ou com os próprios pensamentos. Esquece de compromissos e coisas do dia a dia. Hiperatividade e Impulsividade Também são necessários seis ou mais sintomas (ou cinco para maiores de 17 anos): Não para quieto, mexe as mãos ou os pés, se remexe na cadeira. Não consegue ficar sentado quando deveria. Sente uma agitação interna, uma impaciência. Fala demais. Tem dificuldade em esperar a vez. Interrompe os outros o tempo todo, se intromete em conversas ou brincadeiras. É impulsivo em situações sociais ou no trabalho. Curiosidade: Em adultos e adolescentes, a hiperatividade nem sempre é visível. Às vezes, a pessoa sente uma inquietação "por dentro", o que exige que o profissional seja bem atento na hora de conversar. Existem mais regras: Além dos sintomas, o DSM-5 tem outros pontos cruciais para fechar o diagnóstico: Os sintomas precisam ter começado antes dos 12 anos, mesmo que só tenham sido percebidos ou diagnosticados mais tarde. Os problemas têm que aparecer em pelo menos dois ambientes diferentes, tipo em casa, na escola, no trabalho ou com os amigos. Isso mostra que o TDAH afeta diversas áreas da vida. Tem que haver provas claras de que o TDAH está atrapalhando a vida social, acadêmica ou profissional da pessoa. Os sintomas não podem ser causados por outras condições de saúde mental (como esquizofrenia, depressão grave, transtornos de personalidade) ou pelo uso de substâncias. Existem "tipos" de TDAH Para ajudar no tratamento, o TDAH pode ser dividido em três tipos, dependendo de quais sintomas são mais fortes: Quando a pessoa tem tanto sintomas de desatenção quanto de hiperatividade-impulsividade, dizemos que o tipo é Combinado. Quando a dificuldade principal é a desatenção, sem tanta hiperatividade, dizemos que o tipo é Predominantemente Desatento. Quando os sintomas de hiperatividade e impulsividade são os mais presentes, dizemos que o tipo é Predominantemente Hiperativo/Impulsivo. Saber o tipo de TDAH é super importante para montar o melhor plano de tratamento e as estratégias de apoio para cada pessoa! Então, TDAH não é brincadeira! É super importante que o diagnóstico de TDAH seja feito com muito cuidado. Não é só ver um ou outro sintoma. É preciso fazer uma avaliação completa, com conversas detalhadas, observar o comportamento, ouvir o que a escola tem a dizer (quando há necessidade) e, se for preciso, usar testes psicológicos específicos. No consultório, muitos pacientes chegam achando que têm TDAH porque viram alguma coisa nas redes sociais ou fizeram testes online. É bom que as informações sobre saúde mental estejam mais acessíveis, mas precisamos lembrar que diagnóstico não é só ver um traço aqui ou ali. É preciso entender o contexto da vida da pessoa, como isso se manifesta ao longo do tempo e ter a análise de um profissional capacitado. Para entender o TDAH de verdade, a gente precisa juntar o que a ciência já sabe sobre o cérebro, ouvir a história de vida de cada um e como a pessoa funciona no dia a dia. Quando o diagnóstico é feito com ética e base sólida, ele vira uma ferramenta poderosa para ajudar, e não um rótulo negativo. Vamos juntos compartilhar conhecimento! Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Orientação Vocacional na vida adulta
Sobre o que é este post: Coragem e cuidado para recomeçar na vida adulta Nem sempre as grandes perguntas sobre a vida profissional surgem no fim do ensino médio. Em muitos casos, elas aparecem anos depois quando os filhos já cresceram, quando a rotina já pesou e se tornou mais enfadonha do que as tarefas domésticas do cotidiano. Você se reconhece nas frases: “Sinto que perdi o tempo de fazer o que eu gostava…” “Cuidei tanto dos outros que nem sei mais o que eu quero.” “Me formei, trabalhei, dei conta... mas será que essa carreira ainda me representa?” Essas não são dúvidas infundadas. São sinais de que há um desejo de reencontro consigo mesmo e de que o tempo presente pode ser tão fértil quanto o início da juventude. Quando a orientação vocacional é indicada para adultos? A orientação vocacional na vida adulta pode ser extremamente útil em momentos específicos: Transição de carreira (voluntária ou forçada) Retorno ao mercado de trabalho após maternidade, aposentadoria ou afastamento Sensação de estagnação ou desmotivação na profissão atual Desejo de explorar um novo propósito ou área de interesse Redefinição de identidade após os filhos crescerem ou após mudanças familiares É nesse ponto que o trabalho psicológico se mostra essencial. Diferente de um simples teste vocacional, o processo envolve escuta clínica, análise de trajetória, identificação de valores e reconstrução do projeto de vida. É um processo de autoconhecimento A orientação vocacional que praticamos em adultos não se resume a sugerir profissões. Ela se aprofunda em questionamentos: O que faz sentido para você hoje? Quais partes da sua história merecem ser honradas? O que você deseja resgatar de si? Que espaços você gostaria de ocupar com mais autenticidade? Ao invés de respostas prontas, são oferecidos caminhos reflexivos. A partir de testes psicológicos como o AIP (Avaliação de Interesses Profissionais), técnicas projetivas e entrevistas clínicas, vai se desenhando, junto com a pessoa, possibilidades reais e desejáveis. Recomeçar é possível e legítimo É comum que adultos sintam culpa ou medo por desejar mudar. A sociedade, muitas vezes, estimula a ideia de que as decisões importantes precisam ser feitas “cedo”, como se a maturidade anulasse a liberdade de escolha. Mas a verdade é que recomeçar na vida adulta é um ato legítimo de autocuidado. Ter coragem para repensar a trajetória, mesmo depois de décadas, não é fracasso é maturidade emocional. Orientação Vocacional também é para você! Se você sente que o seu caminho profissional perdeu o brilho, ou se deseja construir algo novo com mais verdade, saiba que a orientação vocacional também é para você. Não importa a idade. Ainda dá tempo de escolher com consciência, com clareza e com respeito à sua história. Vamos juntos? Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Insegurança no relacionamento
Sobre o que é este post: Como reconhecer e lidar com uma parceria insegura. A insegurança em um relacionamento vai muito além de um simples friozinho na barriga. Ela pode, aos poucos, destruir a conexão e a intimidade de um casal. Pessoas inseguras vivem o amor com medo constante de serem rejeitadas, abandonadas ou de que o parceiro perca o interesse. Essa sensação pode gerar comportamentos como querer controlar tudo, desconfiar de tudo, sentir ciúme demais e até "dar um tiro no próprio pé" para estragar o relacionamento. Mas, de onde vem essa insegurança que tanto atrapalha? Sinais de que a insegurança pode estar atrapalhando seu namoro ou casamento: Ciúmes sem motivo: Você vive perguntando o que o parceiro está fazendo, com quem está falando, onde está, mesmo sem ter nada de errado. Busca por aprovação: Você precisa o tempo todo ouvir elogios, ser reafirmado e se sentir desejado, como se o amor precisasse ser provado a cada minuto. Desconfiança constante: Mesmo em situações tranquilas, você sente que algo está errado, criando brigas onde não existe perigo real. Medo de ser deixado: Você vive com o pavor de ser trocado, esquecido ou abandonado, o que gera muita ansiedade e um apego exagerado. Dificuldade em se abrir: Você tem medo de mostrar seus sentimentos e medos, com receio de ser julgado ou não ser compreendido. O que causa a insegurança nos relacionamentos? A insegurança geralmente é um reflexo de experiências passadas que deixaram marcas. As causas mais comuns são: Histórico de rejeição ou abandono (na infância ou em relacionamentos anteriores). Baixa autoestima , que faz você enxergar seu próprio valor de forma distorcida. Relacionamentos passados instáveis ou confusos , onde não havia clareza sobre sentimentos e compromissos. Atitudes contraditórias do parceiro atual , que geram dúvidas e desamparo. Como superar a insegurança no relacionamento? Não adianta simplesmente "parar de sentir" ou "confiar mais" na marra. O caminho é mais profundo e exige autoconhecimento, construção interna e, muitas vezes, ajuda profissional. Então… Se conheça! Entender o que aciona sua insegurança é o primeiro passo. Quais pensamentos vêm à sua cabeça automaticamente? Quais feridas antigas são reativadas nos momentos de angústia? Cuide da sua autoestima! Fortalecer a forma como você se vê permite que seu amor não dependa da aprovação constante do outro. É o amor-próprio que te dá a segurança emocional. Converse de verdade! Aprender a expressar seus sentimentos com clareza, sem acusar ou exigir, abre espaço para que os dois se entendam. Falar com vulnerabilidade é muito mais eficaz do que reagir com raiva. Tenha limites saudáveis! Nem tudo é sobre "ceder pelo outro". Estabelecer limites é uma forma de cuidar do relacionamento e protege o espaço emocional de ambos. Faça terapia! A insegurança pode ser um sinal de histórias mal resolvidas ou traumas antigos. A psicoterapia oferece um espaço seguro para investigar essas raízes e construir novas formas de se relacionar. Relacionamentos saudáveis não precisam ser perfeitos, precisam de presença, clareza e respeito mútuo. Trabalhar a insegurança não significa eliminar o medo, mas aprender a aceitá-lo com maturidade, sem deixar que ele mande nas suas escolhas amorosas. Se você sente que a insegurança tem te impedido de viver o amor de forma leve, talvez seja a hora de olhar para isso com mais carinho e profundidade. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Amar é escolha e atitude
Sobre o que é este post: Viver o amor e as suas responsabilidades. Aproveite este post para atualizar as definições de amor: A gente não deixa de enxergar os defeitos por causa do amor, mas é por amar que a gente busca melhorar para si e para o outro. A gente não deixa de ser quem é depois que a paixão nos atinge, mas é por amar que a gente permite o nascimento da novidade e se permite pequenas transformações que sustentam uma relação aprazível. A gente não é feliz o tempo todo em uma relação íntima, mas é por amar que a gente permanece ao lado um do outro diante das vicissitudes. A gente ama um pouco de cada vez e não tudo em um único dia. E isso não significa que o amor é limitado, mas quer dizer que amar requer a humildade para aprender a dosagem que cuida e mantém ao invés de envenenar a nossa parceria com o excesso que aprisiona. A gente encontra equilíbrio entre as nossas preferências e diferenças para não desequilibrar aquilo que temos de igual: amar um ao outro. No amor se deve ter muito zelo. Amar de modo atento. Amar de olhos abertos. Amar de modo livre, criativo e responsável. Lembre-se: Relações saudáveis conectam, apesar das diferenças. Relações tóxicas ferem, apesar das declarações de amor. Como está o seu relacionamento? Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- O que vem depois do fim?
Sobre o que é este post: Fim dos relacionamentos, separação, divórcio e luto por separação. Com a separação pode vir a sensação de abandono e desestruturação, especialmente se a relação foi longa. Um manejo para evitar que a sensação de perda ganhe maior proporção é recorrer a amigos e familiares em busca de apoio durante o luto da separação. O luto da separação é doloroso, tem momentos de intensas emoções e acontece de maneira muito particular para cada pessoa. Com a ruptura pode surgir um sentimento de perda de controle. Porém, é possível trabalhar isso com a finalidade de recuperar e fortalecer a autorresponsabilidade. Retomando as atividades habituais, reconhecendo os recursos individuais, a capacidade de resiliência e de sentir-se útil e importante. Isto é, para além da relação para a qual se voltavam as expectativas de sucesso e bem-estar. É importante que se dê tempo para elaborar o rompimento desse vínculo. A ajuda profissional é recomendada por se tratar de um momento de muitas e fortes emoções e reações. A culpa pelo divórcio/separação/término também pode maltratar a pessoa que vive crenças de desvalor. Reconhecer os erros é importante, mas é diferente de assumir que você é o “motivo” da relação ter chegado ao fim. É preciso ter cuidado com o sentimento de culpa, pois não há um único responsável por um relacionamento ter dado certo ou não. Se você deu o melhor de si e, ainda assim, a relação não durou, é hora de seguir em frente, valorizando tudo o que você viveu e tentando não alimentar as mágoas e o rancor. Aceitar a si mesmo e não se punir por algo que não dependia exclusivamente de você ajudará a aliviar alguns fardos. A capacidade de se adaptar, de lidar com situações estressantes, de buscar soluções criativas e enfrentar frustrações ajuda muito nesse processo. No entanto, a resiliência não é tão fácil para todos e às vezes é preciso um processo de autoconhecimento para conseguir encontrá-la. O importante é compreender que, apesar de não estar mais com alguém em um relacionamento, você não está só. Pois a vida precisa continuar com todas as outras partes dela. Busque ajuda, se precisar. Cuide-se. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.