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- Pare, reflita e se organize.
Sobre o que é este post: Como imprevistos podem nos ensinar a lidar melhor com nossas emoções, sermos mais flexíveis e cultivarmos uma organização consciente. Em meio à correria do dia a dia, muitas vezes somos surpreendidos por situações que fogem do nosso controle e que exigem de nós uma resposta rápida e emocionalmente madura. Nem sempre é fácil lidar com imprevistos, principalmente quando eles interferem diretamente na nossa rotina tão cuidadosamente planejada. Hoje, quero compartilhar com vocês uma experiência recente que me trouxe importantes reflexões sobre acolhimento das emoções, flexibilidade e a importância de mantermos uma organização consciente na nossa vida. Essa semana, meu único meio de locomoção precisou ficar na oficina por quase três dias. Dentro da minha rotina e organização, essa parada não era prevista e, infelizmente, estava fora do meu controle. Num primeiro momento, senti e acolhi a minha raiva. Depois, percebi que precisaria flexibilizar e reorganizar a minha rotina dentro desses três dias. Por que estou compartilhando esse episódio com vocês? Vamos refletir juntos: Precisamos acolher nossas emoções; Precisamos ser flexíveis; Precisamos de organização e planejamento. Nós, seres humanos, sentimos todas as emoções — e não há como fugir disso. Muitas vezes, gostaríamos de experimentar apenas alegria e felicidade, mas quem é feliz 24 horas por dia, todos os dias? Isso não existe, e precisamos compreender essa realidade. É fundamental parar, acolher, sentir e encontrar formas mais saudáveis de expressar o que estamos vivendo internamente. E você, como tem expressado suas emoções? Outro ponto importante é a flexibilidade. A vida exige que sejamos flexíveis. Quando, por diversos motivos (como a presença de sintomas de transtornos mentais não diagnosticados ou não tratados) não conseguimos nos adaptar, corremos o risco de adoecer, seja de maneira lenta ou rápida, e, às vezes, de forma grave. Já passou por uma situação em que precisou mudar a rota? Manter um padrão excessivamente rígido pode ser extremamente prejudicial. Reflita: você tem vivido com rigidez? Além disso, para vivermos de maneira mais equilibrada, organização e planejamento são fundamentais. Ontem mesmo conversava com uma amiga sobre isso. Há pouco tempo, eu listava inúmeras metas em meu checklist, e não conseguir atender a todas elas gerava raiva, frustração e desgaste. Então, repensei: e se eu organizasse somente aquilo que é realmente possível realizar, intercalando com momentos de autocuidado? Muitas pessoas que atendo nunca tinham experimentado planejar suas semanas no papel — e esse simples exercício torna mais consciente o quanto estamos trabalhando e o quanto estamos, ou não, cuidando de nós mesmos. Não é de hoje que se fala sobre isso, e há diversos estudos comprovando: quem só trabalha, inevitavelmente adoece. Espero que esse texto possa te ajudar de alguma forma. Vamos buscar viver uma vida mais saudável? Estou disponível para qualquer dúvida que você tenha! Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
- Nosso tempo. Nossos planos.
Sobre o que é este post: O planejamento de vida de cada pessoa deve respeitar as singularidades de cada um e não obedecer a imposições sociais Quanto custa viver preso na “caixinha” da sociedade? Essa pergunta, por mais simples que pareça, carrega um peso enorme. Desde cedo somos colocados em um sistema que nos molda, dita regras e estabelece o que é certo ou errado, bem-sucedido ou fracassado. Mas até que ponto essas exigências refletem nossos verdadeiros desejos e valores? E o quanto estamos dispostos a pagar — emocional, mental e até fisicamente — para seguir esse roteiro pré-estabelecido? Desde o início da vida escolar, aprendemos que o outro é um concorrente e que precisamos nos destacar para sermos reconhecidos. O foco se desloca da aprendizagem para a comparação. No ensino médio, a pressão para passar no ENEM se torna sufocante, como se o nosso valor estivesse atrelado a uma nota. Ao ingressarmos na faculdade, somos obrigados a escolher um único caminho profissional, muitas vezes sem autoconhecimento suficiente para tomar essa decisão. E não para por aí. A sociedade tem um roteiro bem definido: namorar, noivar, casar e ter filhos. Questionar essa sequência é quase um tabu. Espera-se que cumpramos cada etapa no tempo “certo” — mesmo que internamente estejamos em conflito, perdidos ou com outros sonhos que não se encaixam nesse molde. Vivemos, muitas vezes, tentando agradar os outros, buscando validação externa e sufocando nossos próprios desejos. A grande pergunta que fica é: O que você tem feito por você, e não para cumprir as expectativas dos outros? Viver fora da “caixinha” pode ser assustador, mas também libertador. É preciso coragem para se escutar, se respeitar e construir um caminho autêntico, mesmo que ele não siga o script social. Afinal, a vida é sua — e ninguém mais vai pagar o preço de viver uma existência que não lhe pertence. Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
- Ansiedade: quando o alerta não desliga
Sobre o que é este post: A ansiedade sufoca, rouba o sono e desgasta a alma, mas você não precisa viver assim. A ansiedade é um sentimento natural e comum em todas as pessoas. Ela surge como uma resposta do corpo a situações de estresse, pressão ou medo, sendo, muitas vezes, um mecanismo de proteção. No entanto, quando a ansiedade se torna excessiva e começa a afetar a qualidade de vida, é sinal de que algo precisa ser repensado. A linha entre a ansiedade normal e o sofrimento contínuo pode ser tênue, e é fundamental saber identificar os momentos em que o alerta deve ser acionado, buscando a ajuda necessária para restabelecer o equilíbrio e a saúde mental. A ansiedade em excesso se caracteriza por uma preocupação constante e um desconforto diário. Alguns dos sinais de que a ansiedade está se tornando um problema sério incluem a dificuldade de controlar as preocupações, o que pode resultar em uma sensação de sufocamento, como se fosse uma panela de pressão prestes a explodir. Esse estado constante de tensão pode também se manifestar como cansaço excessivo, onde a energia parece faltar, além da irritação frequente que torna as interações sociais e profissionais mais difíceis. A tensão no corpo, que impede o relaxamento, e a alteração no padrão de sono, com insônia ou sono interrompido, são outros indicadores importantes de que a ansiedade ultrapassou os limites saudáveis. Esses sintomas, quando persistem por um período mínimo de seis meses e afetam a rotina diária, indicam que é hora de buscar o apoio de profissionais qualificados. A ajuda de um médico psiquiatra ou psicólogo pode ser essencial para diagnosticar o problema corretamente e fornecer as ferramentas adequadas para o tratamento. A ansiedade, quando bem tratada, não precisa ser um fardo constante, e com o auxílio certo, é possível viver uma vida mais tranquila e equilibrada. Viver com ansiedade não precisa ser uma realidade interminável. Identificar os sinais do sofrimento e buscar ajuda especializada são passos fundamentais para recuperar a qualidade de vida e o bem-estar emocional. Não espere até que os sintomas se tornem insuportáveis; se você está percebendo que a ansiedade está dominando sua vida, é o momento de acionar o alerta e procurar os profissionais adequados. Quanto mais você adiar a busca por ajuda, mais difícil será retomar o controle da sua vida. Invista em sua saúde mental, porque você merece viver de forma mais leve e consciente, longe da apreensão constante. Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
- A Gestalt-terapia na prática clínica.
Sobre o que é este post: Como a psicologia humanista, na abordagem da Gestalt-terapia, funciona na prática clínica. Gestalt-terapia, talvez você nunca tenha ouvido falar nesse nome, o que torna ainda mais relevante discutirmos esse tema. Mas afinal, o que é Gestalt-terapia? Trata-se de uma abordagem humanista dentro da Psicologia, voltada ao atendimento clínico de clientes/pacientes. Ao longo da formação em Psicologia, o profissional é apresentado a diversas abordagens, e sua escolha depende de sua visão de ser humano e de mundo. A Gestalt-terapia é uma dessas abordagens, que se distingue por suas influências filosóficas e pela percepção do indivíduo em sua totalidade. A Gestalt-terapia surgiu no contexto do pós-guerra, sendo fortemente influenciada por correntes filosóficas como o existencialismo e a fenomenologia. Sua proposta é olhar o ser humano de forma integrada, considerando todos os aspectos de sua experiência – emoções, pensamentos, corpo e ações – como uma unidade inseparável. Diferente de abordagens que focam em aspectos isolados, a Gestalt vê o indivíduo como um todo, onde o presente é mais importante do que o passado, e o que está acontecendo no "aqui e agora" é o ponto central do trabalho terapêutico. Um dos conceitos principais dessa abordagem é o de autorregulação, ou seja, a capacidade que cada pessoa tem de buscar o equilíbrio em meio às suas necessidades e ao ambiente em que vive. Para a Gestalt-terapia, os problemas emocionais surgem quando esse processo de autorregulação é interrompido ou bloqueado. A terapia busca, então, ajudar o cliente a tomar consciência de suas emoções e comportamentos, e a perceber como ele interage com o mundo ao seu redor. Através dessa tomada de consciência, a pessoa pode se reorganizar e encontrar formas mais saudáveis de lidar com suas questões. A Gestalt-terapia oferece uma visão rica e abrangente do ser humano, baseada na compreensão de sua totalidade e na ênfase do momento presente. Por meio dessa abordagem, o cliente é convidado a assumir uma postura ativa em seu processo de crescimento e mudança, ampliando a percepção de si mesmo e de suas relações com o ambiente. Trata-se de uma prática que valoriza a autenticidade e a liberdade, promovendo o desenvolvimento pessoal e o bem-estar emocional de maneira integrada. Conhecer e considerar a Gestalt-terapia pode abrir novas possibilidades no cuidado com a saúde mental. Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
- O trabalho clínico com a Abordagem Humanista na Psicologia
Sobre o que é este post: Como a psicologia numa abordagem humanista pode trazer resultados na clínica. O trabalho clínico na Psicologia é uma prática complexa que exige uma base teórica sólida para guiar as intervenções e a condução do processo terapêutico. Dentre as diversas abordagens que o psicólogo pode adotar, destacam-se: A psicanálise; A teoria cognitivo-comportamental; As abordagens humanistas. A escolha de uma dessas correntes teóricas pelo profissional geralmente está alinhada à sua visão de ser humano e de mundo. Para que o processo psicoterapêutico se desenvolva de forma eficaz, além da escolha da abordagem, é fundamental que se estabeleça um vínculo de confiança entre o terapeuta e o cliente. A abordagem humanista se destaca por colocar o ser humano no centro de sua prática, considerando-o em sua totalidade. Diferente de outras abordagens que podem focar mais nos sintomas ou nos processos mentais disfuncionais, o enfoque humanista valoriza as potencialidades do indivíduo, suas capacidades e recursos internos. Nessa perspectiva, o terapeuta busca promover um ambiente de aceitação incondicional, autenticidade e empatia, elementos essenciais para que o cliente se sinta à vontade para explorar suas emoções, pensamentos e comportamentos. O foco está em estimular o autoconhecimento, a autoavaliação e a responsabilidade pessoal, incentivando o cliente a ser o protagonista de sua própria vida. A visão humanista, portanto, não se limita ao diagnóstico ou à cura de uma doença, mas propõe uma compreensão mais ampla da experiência humana, que inclui os aspectos emocionais, relacionais e existenciais. O trabalho clínico em Psicologia é, antes de tudo, uma construção conjunta entre o terapeuta e o cliente, mediada pela abordagem teórica escolhida. No caso da abordagem humanista, o valor está em reconhecer e promover o potencial do ser humano, oferecendo um espaço seguro para que ele possa explorar suas capacidades e assumir a responsabilidade por suas escolhas. Assim, o processo psicoterapêutico não apenas auxilia na superação de dificuldades emocionais, mas também na construção de uma vida mais autêntica e plena, alinhada aos valores e à essência de cada indivíduo. Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
- Autoestima no Processo da Psicoterapia
Sobre o que é este post: Sobre a importância da autoestima na construção de uma vida saudável e equilibrada, destacando que ela vai além da aparência física. Ao longo de uma década de trabalho facilitando processos de vida, cheguei à conclusão de que a autoimagem é um fator essencial na construção de uma existência saudável e equilibrada. A forma como nos percebemos, entretanto, costuma ser erroneamente reduzida à nossa aparência física, como se autoestima fosse apenas uma questão de imagem. No entanto, esse conceito é muito mais amplo e envolve diversas camadas da nossa identidade, conectadas à forma como nos vemos e nos relacionamos com o mundo. Aspectos como autoconceito, autoconhecimento, autoeficácia e autoconfiança desempenham papeis fundamentais na formação de uma autoestima sólida e verdadeira. Em pesquisa rápida é possível obter o significado da autoestima como o "apreço ou valorização que uma pessoa confere a si própria, permitindo-lhe ter confiança nos próprios atos e pensamentos", enquanto o autoconceito é "parte da identidade do sujeito em que estão guardados os conceitos, julgamentos e ideias sobre si próprio." Isso demonstra que a autoestima é mais do que a aparência física; ela abrange o modo como interpretamos quem somos em um nível mais profundo. Um ponto crucial nesse processo é entender os perigos da comparação. Muitas vezes, nos comparamos com padrões externos e inalcançáveis, o que resulta em frustração e insatisfação. A psicoterapia pode ajudar nesse sentido, questionando essas comparações e promovendo reflexões como: "Será que realmente preciso me encaixar em modelos que não fazem sentido para mim?" Essas reflexões ajudam a desconstruir padrões impostos pela sociedade e a valorizar a autenticidade pessoal, fortalecendo assim uma autoestima mais realista e saudável. É importante lembrar que a forma como nos percebemos pode influenciar diretamente nossas escolhas. Uma autoimagem distorcida pode nos levar a nos submeter a situações ou relacionamentos tóxicos, onde a percepção de nosso valor fica comprometida. Se não trabalharmos para desenvolver uma autoestima baseada em autoconhecimento e respeito próprio, corremos o risco de nos afastar do que realmente merecemos e do que é benéfico para nós. Em resumo, a autoestima é um conceito complexo que vai muito além da aparência física. Ela envolve múltiplas facetas de nossa identidade, incluindo o autoconceito, o autoconhecimento, a autoeficácia e a autoconfiança. Quando desviamos nosso foco do que realmente importa, corremos o risco de nos moldar a padrões externos que não refletem nosso verdadeiro valor, o que pode nos levar a escolhas prejudiciais. Por isso, é essencial cultivar uma autoestima sólida, baseada no respeito próprio e no conhecimento de quem realmente somos, para que nossas decisões e relacionamentos sejam um reflexo autêntico do nosso valor interior. Busque ajuda, se precisar. Cuide-se. Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
- Dialogando sobre o processo do luto
Sobre o que é este post: Luto, Perdas, Cuidado e Superação. O luto é um dos processos mais difíceis que o ser humano pode vivenciar. Ele não se limita apenas à perda de uma pessoa querida, mas pode surgir em diferentes situações, como a perda de um emprego, de um relacionamento ou até de uma oportunidade. O que torna o luto particularmente complexo é o fato de envolver respostas físicas, emocionais, psicológicas e sociais. Cada pessoa lida com o luto de maneira singular, influenciada pela sua personalidade, crenças culturais e a profundidade do vínculo que foi quebrado. Este processo é inevitável, mas fundamental para que possamos continuar a nossa jornada, mesmo diante da dor. Existem vários tipos de luto, cada um com características específicas: O luto antecipatório, por exemplo, ocorre quando já se espera a perda, como no caso de uma doença terminal; O luto parental e o infantojuvenil estão associados à dor dos pais pela perda de um filho e das crianças ao perderem alguém importante, respetivamente; O luto fetal ou gestacional, referente à perda de um bebê durante a gravidez; O luto por morte inesperada, que acontece em situações de falecimentos repentinos, difíceis de assimilar. Independentemente do tipo de luto, o sentimento de perda pode trazer uma sensação de desorientação profunda. Muitas pessoas sentem-se perdidas durante esse processo, sem saber como lidar com a dor que as consome. A verdade é que, embora seja natural querer fugir dessa angústia, encarar essa dor é essencial para evitar que ela se transforme em problemas emocionais mais graves, como depressão ou ansiedade. Durante o luto, é comum passar por uma verdadeira montanha-russa de emoções, incluindo isolamento, tristeza profunda, desespero e até mesmo explosões de raiva. No entanto, é fundamental permitir-se sentir todas essas emoções, sem se julgar. Há vários caminhos que podem facilitar esse processo doloroso, como a realização de rituais de despedida, a busca por psicoterapia, que ajuda a expressar os sentimentos de forma mais saudável, a participação em grupos de apoio e a valorização da espiritualidade ou religiosidade, que podem trazer conforto e significado diante da perda. O luto é um processo inevitável e doloroso, mas também uma parte importante da experiência humana. Cada pessoa terá uma forma própria de vivê-lo, de acordo com suas vivências e relações. Encarar essa dor de frente, apesar da sua intensidade, permite não apenas amenizar o sofrimento, mas também encontrar formas de seguir em frente. Seja por meio de apoio psicológico, da espiritualidade ou de rituais de despedida, é essencial buscar caminhos para atravessar o luto, sabendo que, por mais difícil que seja, ele pode ser superado com acolhimento e ajuda. Busque ajuda, se precisar. Cuide-se. Contribuição de Jéssyca Martins para este espaço.
- Avaliação Neuropsicológica
Sobre o que é este post: O que é o processo de avaliação e para quem ele é indicado? A avaliação neuropsicológica é um processo essencial para investigar como o funcionamento cerebral está relacionado ao comportamento, emoções e capacidades cognitivas. Este processo acontece em espaço clínico, presencialmente, permitindo que, no contato entre o profissional especialista e o cliente (ou paciente), o comportamento e as funções executivas sejam observadas. A observação é minuciosa e o estudo não se conclui com poucas sessões. Pois é necessário que se leve em consideração o histórico de saúde da pessoa avaliada, o contexto em que vive, o objetivo da avaliação e as mudanças que podem acontecer ao longo do processo. Tudo isso faz com que o processo seja seguro e as respostas que se buscam sejam coerentes e não fruto de "achismos". A avaliação neuropsicológica é um processo sério e requer amplo conhecimento do profissional psicólogo. O que é avaliado? Por meio de testes, entrevistas e observações, são investigadas funções como: ✔ Memória ✔ Atenção e concentração ✔ Raciocínio lógico ✔ Funções executivas (de planejamento e tomada de decisões) ✔ Linguagem ✔ Habilidades visuais e motoras Como se percebe, o processo é importante para se obter diversas informações, dentre elas: identificar pontos fortes e possíveis dificuldades cognitivas, proporcionando um diagnóstico claro e estratégias para melhorar a qualidade de vida e desempenho no dia a dia do avaliado. No entanto, apesar de ser um processo interessante e que muitas pessoas buscam, ele é indicado para casos específicos. Vejamos: Pessoas que suspeitam de transtornos neuropsiquiátricos (TDAH, autismo e outros). Pessoas que sofrem com a dificuldade de memória e atenção. Pessoas que apresentam alterações cognitivas devido a traumas ou condições médicas (AVC ou TCE). Pessoas com queixas relacionadas ao desempenho no trabalho ou nos estudos. A avaliação neuropsicológica pode fazer a diferença não apenas na obtenção de respostas científicas para hipóteses de diagnósticos, mas auxiliar no tratamento após o recebimento desses diagnósticos. Isso porque o profissional psicólogo munido de informações corretas sobre a saúde do seu paciente poderá oferecer o melhor acolhimento e cuidado. Daí a importância de buscar profissionais sérios e capacitados. Afinal, a saúde mental é um bem precioso! Busque ajuda, se precisar. Cuide-se. Contribuição de Lorena Pessoa para este espaço.
- Psicoterapia: quem precisa?
Sobre o que é este post: A psicoterapia é para todos, mas não são todas as pessoas que precisam fazer isso agora. Entenda quando buscar. Não são todas as pessoas que "precisam" de terapia, mas até quem não precisa pode querer iniciar, e gostar do processo. É menos comum alguém que já lida muito bem com as demandas do cotidiano e com as suas questões pessoais buscar um psicólogo para iniciar um processo. No entanto, isso não é uma barreira como se não fosse possível usufruir desse espaço. Por se tratar de um processo que promove autoconhecimento, sempre é possível um ganho em termos de evolução. E isso acontece através do contato (escuta e acolhimento) que constrói um ambiente favorável ao aprofundamento dos diálogos e das questões mais internas. Aquelas pessoas que "não precisam" de terapia não são perfeitas ou sem qualquer sofrimento. São pessoas que sofrem menos prejuízos em termos de saúde mental diante das vicissitudes. Essas pessoas lidam com a dinâmica da vida, são afetadas por problemas, resolvem dilemas em seus relacionamentos e estão sujeitas às questões que circulam na sociedade. Então, não é como se todo mundo tivesse que fazer terapia, mas todo mundo pode sim se beneficiar do espaço terapêutico. Ninguém é perfeito apenas porque nunca iniciou um processo terapêutico ou por acreditar que “não precisa". E não existe uma regra que exclua quem queira fazer terapia, mesmo quando a sua motivação não é a mais comum. O que você deve saber: Qualquer pessoa pode se beneficiar da terapia. Não são todas as pessoas que precisam, em termos de diagnóstico. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Nem só de amor se vive.
Sobre o que é este post: Viver o amor e as suas responsabilidades. Outros elementos são importantes na construção de qualquer relacionamento. É preciso abrir-se à invenção de um contrato maleável, capaz de acolher as demandas que vão surgindo a cada nova experiência dentro da relação - e são muitas. A novidade (da vida a dois) não está excepcionalmente no par, mas em cada um que, individualmente, vai se dando conta do que é essa nova vida em parceria. Não há só amor. Há tristeza, há raiva, há orgulho, há decepção, há medo, há alegria, etc. Não dá para anular tudo o que nós somos só para tentar realizar a idealização de uma relação perfeita. Na verdade, este é um sacrifício penoso demais e insustentável. Quando "acontece" torna-se adoecedor e tedioso. Muitas vezes não é o amor romântico, nem o sexo, nem a paixão que permitem uma convivência saudável, mas a autonomia dos indivíduos. A graça não é estar eternamente apaixonado, mas ser consciente do que sente, de quem é e de que o amor acaba sendo um belo protagonista, mas nunca estará em cena sozinho. Quando estamos conscientes e implicados nesse projeto que é a relação, o cenário muda de "conto de fadas" para vida real. E se os envolvidos não ignoram a realidade a coisa toda tende a dar certo, ou seja, evoluímos para a felicidade de todos sem que alguém precise "morrer" de amor (se sacrificando) para isso. E vocês, como estão vivendo a relação? Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- TDAH
Sobre o que é este post: Informações sobre TDAH. O que é TDAH? É um transtorno neurobiológico. E suas principais características são: desatenção, impulsividade e agitação. Essas características podem afetar a forma como a pessoa se relaciona com outras pessoas, como lida com as próprias emoções e como se desenvolve academicamente e profissionalmente. As características aparecem logo na infância e é comum que acompanhem o indivíduo por toda a vida. É válido dizer que não se cura o TDAH, mas se trata . Como é o tratamento? O tratamento envolve a participação de alguns profissionais a depender do momento do diagnóstico e do contexto de vida da pessoa: psicólogos, psiquiatras, neurologistas, neuropediatras, etc. As intervenções costumam focar no comportamento e no desenvolvimento de recursos para lidar com aquilo que se percebe como “disfuncional” ou que causa prejuízos e sofrimentos constantes. Receber esse diagnóstico é importante para a redução dos impactos da doença na vida da pessoa, mas não deve ser usado como justificativas para este ou aquele modo de agir. A função do diagnóstico é promover o tratamento. Importante: Se há um contexto ou outra explicação para tal pessoa agir de tal modo, pode não ser TDAH e é por isso que se deve buscar informação correta. A avaliação psicológica não acontece rapidamente, requer um estudo minucioso e uma investigação para confirmar ou descartar a hipótese. Se você tem dúvidas, poderá falar sobre isso com o seu psicólogo. Não conseguir parar, ter dificuldade para focar, ser visto como “estabanado” pode ser TDAH e pode ser qualquer outra coisa. É importante não rotular comportamentos como “anormais” apenas por serem diferentes do esperado. É necessário buscar atendimento adequado se essa dúvida existe em você. Cuide-se! Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.
- Estou triste. Preciso de ajuda?
Sobre o que é este post: Vamos falar sobre tristeza e depressão. O que é a tristeza? A tristeza é uma emoção que já vem no “pacote de fábrica” juntamente com as demais: medo, alegria, raiva, surpresa e nojo. Nós sentimos essas emoções em algum momento do dia, quase todos os dias. Algumas vezes a tristeza pode se prolongar, durando mais dias. E isso acontece diante das perdas significativas, por causa de uma descoberta indesejada, ao receber notícias desagradáveis, ao lidar com frustrações, ao presenciar algo que nos gere essa emoção e que não seja tão fácil esquecer. Afinal, a tristeza é uma reação, é natural, e é importante. Se você consegue lembrar o motivo da sua tristeza e consegue lidar com essa emoção, mesmo que ela lhe pareça muito ruim, pode ser explicada como “uma reação importante, necessária e esperada para a situação”. E isso é diferente de um quadro que requer tratamento psicológico ou psiquiátrico. E quando a tristeza é na verdade uma depressão? Primeiramente, você deve buscar orientação profissional e nunca autodiagnosticar ou automedicar. Existe um tratamento específico para cada episódio depressivo e que considera as características da patologia e como ela se apresenta em cada pessoa. A depressão não é uma tristeza que dura mais tempo. A tristeza é só mais uma característica no conjunto de sintomas da depressão juntamente com: alterações no apetite, no peso, no sono, na força e na mobilidade. Incluindo: baixa energia, culpa, desvalor, dificuldades no pensamento, na concentração e nas decisões. Em alguns casos, pode ocorrer pensamentos e até planos sobre mort3. E por isso é importante não deixa passar se o que você sente é muito mais do que uma tristeza que se explica por uma experiência ruim. Mesmo quando é leve, a depressão exige da pessoa mais esforço para as atividades do cotidiano do que quando se está apenas triste. A depressão também se manifesta de formas diferentes em crianças, adolescentes, adultos e idosos. Por isso, é tão importante a realização de um diagnóstico. A tristeza pode ser duradoura, mas não te levará a atitudes extremas e a distorção da realidade. Já a depressão modifica demasiadamente a sua rotina, os seus pensamentos e as suas ações. Para a tristeza, um pouco de cuidado, tempo e acolhimento podem ser suficientes. O que não se aplica tão simplesmente nos casos de depressão. Se o que você sente é mais do que tristeza ou se você tem dúvida sobre o que está acontecendo com você, busque ajuda profissional. Contribuição de Jonatas Oliveira para este espaço.